Clarinha e suas mamães

Clarinha e suas mamães

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012



Sei que não costumo muito escrever aqui, e mesmo quando escrevo são sempre poucas palavras. Mas hoje, creio que não sejam poucas.
                Hoje fomos levar a nossa pequena minnie pra pular carnaval em uma matinê em um clube aqui da cidade. Estávamos empolgadas desde o inicio do feriado de carnaval por que esse era o único dia para podermos leva-la.
                Arrumamo-nos, ficamos todas pomposas, cheirosas e a pequena mais linda que nunca.  Nossa pequena minnie linda a mais linda de todas.
                Chegamos lá, compramos espumas, dançamos lá fora antes de o salão abrir, tudo muito divertido com a espera de abrirem logo. Demorou um pouco mais que o previsto, mas tudo bem estava uma delicia, pois nós três somos as nossas próprias alegrias.
                Abriu o salão e entramos as primeiras pipocas da festinha. Mas também era a nossa primeira matinê.
                Comecei a dançar a pequena, ela ria e se divertia, não gostou muito quando jogamos a espuma nela, pediu pra limpa-la. Mas dava risada quando jogávamos uma na outra.
                O salão começou a encher, fui ficando feliz, pois a Clarinha teria bastantes crianças pra brincar.
                Então uma fadinha foi chegando pertinho dela pra brincar, a Eri pegou a espuma e jogou para o ar assim caiu como neve as duas olharam e riam bastante, foi um sorriso lindo das duas.
                Mas ai começa o meu final de festa.

                                                                              PRECONCEITO

                Minnie e Fadinha estavam se deliciando com a espuma e começando a fazer contato pra brincar.
                Mas ai chega o avô da fadinha olha pra mim (Camila), olha pra Erieli e assim também olha pra nossa Minnie, puxa a fadinha e diz pra ela ir com ele porque a espuma iria estragar a fantasia dela. Fiz de conta que acreditei, ou então na hora quis mesmo acreditar que ele achava mesmo que a espuma estragaria a fantasia. Mas eu não sei disfarçar meus ânimos nem mesmo meus sentimentos, sou uma tonta mesmo. Calei-me e fiquei sentada em uma mesa olhando a Clarinha e a Eri dançar, mas é estranho como as crianças sentem as coisas, a Clarinha logo começou a desanimar.
                Uma banda começou a tocar e as crianças começaram a ir pra frente do palco, fomos para lá também. Peguei a pequena no colo e decidi esquecer o ocorrido.
                Pula daqui, pula dali, dança pra cá, dança pra lá. E lá estava eu me animando novamente.
                Foi quando vi o avô da fadinha besuntando-a de espuma a fadinha se divertindo, ai pra mim acabou tudo, perdi o chão e falei pra Erieli, a Clarinha abriu a boca de sono e decidimos vir embora.
                Mas no caminho de volta decidimos que ano que vem estaremos em meio a pessoas que nos respeitam e nos dão valor.

                Peço perdão a minha esposa e a minha filha por fazer meus sentimentos interferirem em nosso momento de alegria.

                Minha amada e minha filha as amo mais que tudo nesta vida, por nossa família sou capas de tudo, mas não aceito e nem nunca aceitarei que o mundo as façam sofrer.



6 comentários:

  1. Ah, meninas, sinto muito por vocês, por terem passado por uma situação chata dessas logo numa ocasião tão feliz! Mas infelizmente nós precisamos tentar relevar e passar por cima dessas coisas! Pensem o seguinte: nem vcs e nem a Clara perderam NADA com isso! Pessoas preconceituosas temos que manter longe! Quem perderam foram eles! Eu acho até bom quando pessoas assim se afastam, sabe? Melhor do que ter que aguentar hipocrisia e falsidade!

    Beijos...

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  2. Não aguento esse tipo de preconceito. Chega!!!
    Realmente o que temos a fazer é ficar longe desse tipo de pessoas.
    Siga sempre em frente.
    Boa sorte.

    E fique bem, pois vc tem uma família linda!!!

    Beijos

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  3. Nem sempre consigo esconder as coisas. Mas nessa situação não poderia esconder da Eri. Esse ser que agiu dessa forma com certeza não se lembrou que a fadinha era apenas uma criança ainda e que o futuro apenas à Deus pertence. Obrigada pelas lindas palavras. Beijos de nossa familia.

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  4. AH nao liguem para isso...ignorem... eu sei qye e dificil mas hoje ainda existe muito preconceito...
    Voces so teem e que ser felizes como sao... afinal nao sao iguais a todo o mundo, nao e um maximo .. Sao diferentes de muita gente... e cm familia assim que os preconceitos tao indo embora.
    bj

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  5. Uma pena o ocorrido, mas foi melhor assim, o preconceituoso tem que ir embora de uma forma ou de outra mesmo, se não por causa da espuma por qualquer outro motivo.

    Eu sou super protetora também e com certeza não será diferente quando os meus filhos vierem.

    A Clarinha é uma menina de sorte por ter duas mamães que a amam e a protegem. O importante é amor.

    BJos nas três

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  6. Pois é, eu Erieli, tb percebi o preconceito dele na hora, ele nos olhou como se fossemos anomalias, claro que na hora fiquei chateada por Clarinha, que ficou feliz com a amiguinha, mas fingi que nem vi e continuei a brincar e me divertir com Maria Clara, afinal fui pela nossa filha e não pelas outras crianças, eu não dou muita atenção pra essas coisas que não merecem atenção, mas Camila não sabe esconder sua chateação e esquecer tão fácil assim, ela fica mal por isso.Mas tudo no seu tempo, ele ainda vai ver um dia que estava errado, bjos meninas.

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